Os muito machos que me perdoem
Mas ternura é fundamental
Antes e depois da desordem
E das ordens do amor natural
Mas é bom que tenha mão forte
Para me levar aos céus
E me regatar dos infernos
E boca que deixe marcas
Mas nunca feridas incuráveis
E que sendo jovem tenha profundeza
E mais velho, alguma leveza
Que mesmo sendo rico
Tenha a generosidade dos pobres
E pobre, a altivez dos nobres
De qualquer etnia ou credo
Mas nenhum fanatismo histérico
Respeite minha inteligência e intuição
E não diga que não vejo o que estou vendo
Que mesmo diante de mulheres lindas
Lembre das belezas que revelo
E comigo jante e durma todo dia
O resto do tempo eu o empresto
Que não se envergonhe de pedir colo
Que seja diferente, mas não muito
Goste como eu de mesas fartas
Camas quentes e amores sólidos
E mais que tudo reverencie o amor
Como disse Adélia, essa palavra de luxo.
(Ana Terra 22/07/2010)
Ana, já diria o Poetinha: "isso dá samba!"...
ResponderExcluirANA TERRA É MARAVILHOSA!!!
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