segunda-feira, 2 de março de 2015

DE TUDO

A complexidade dos seres é um mistério para a vida toda. E quanto mais vivemos nos tornamos mais. Sim, quero a simplicidade de apenas viver cada dia com seus pesos e levezas, purificar minha aura, meu corpo, meus pensamentos. Vivo num certo recolhimento e, como disse Cassia Eller, "tenho medo de gente". Entendo o que ela quis dizer, medo de quem não faz parte da minha tribo, que eu tenha que fazer "social", sorrir sem vontade, falar e ouvir abobrinhas, me explicar. Não tenho mais tempo para isso, quero apenas quem me acolhe como sou porque tem a mesma bagagem de complexidade, não em igualdade mas em intensidade. Então podemos trocar figurinhas porque sempre será uma boa troca. E porque trocamos idéias claras, beijos solares e abraços noturnos, tocamos corpo e alma.

3 comentários:

  1. Minha crença é de que a simplicidade não é o contrário da complexidade. Acho que os pares dicotomicamente aparentes são "simplificado e complicado" e "complexo e isolado." Tem sentido pra ti? Gostaria de discutir se for tema de teu agrado. bjo

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  2. Esse desvendar da alma humana é a simplicidade em Ana Terra.
    Que dizer desse "pedido", que é o que todo ser humano deseja, o ser compreendido em sua simplicidade sempre complexa?

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  3. A simplicidade, os pesos e levezas de cada dia são exatamente o que há de mais próprio e característico de sua escrita.
    Aqui está o despojado mais complexo e profundo, a alma de Ana Terra

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