quarta-feira, 11 de março de 2015

Cineamor

Adormecidos, um tapete mágico inexistente nos leva ao espaço frio onde ensino constelações e você me conduz a Vênus. Seus braços, tronco e pernas me amparam e aquecem. Perco o medo de altura, de escuro e de não ser feliz. Cenas invadem meus olhos guiados por suas palavras, camadas de mundo e sentimentos vão se descortinando como se você fosse um mágico que não tem truques mas, naturalmente, amplificasse minha visão. Cada personagem adormecido na sombra do inconsciente e projetado na tela da imensidão não segue em linha reta para a mente lúcida. Faz volteios pelas curvas e fendas de meu corpo, que então, iluminado, se encaixa outra vez no seu para nos dar prazer. E sempre desejar mais uma temporada. 


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