Nós dois somos feitos do mesmo barro
Mesma água a esparramar dos olhos
Mesmo fogo a transbordar dos poros
E a loucura mansa dos poetas
Nenhuma rede a nos amparar
Nos vôos ou nas quedas
Apenas um brilho a mais no olhar
Refletido das estrelas
Mas queima envergonha afasta
Quem poderia nos amar
Ana Terra / 2014
Ana Terra / 2014
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