Na minha família tem de tudo, católicos, evangélicos, kardecistas, umbandistas, budistas, e ateu, só meu pai. Eu amo o candomblé da Bahia, desde que fui levada pelas mãos de Dorival, e creio em tudo porque acho que tudo que o homem pode imaginar, existe, até o não acreditar. Isso é bom, porque aqui se alguém passa por um problema sério, todos se apegam às suas crenças para pedir ajuda e quando o aperto passa, o beneficiado tem que agradecer a muitas entidades diferentes porque ninguém sabe qual foi mesmo que salvou mas todos crêem que foi a sua.
Não há nada mais saudável que o respeito à fé, ou não fé do outro mas dá uma trabalheira ensinar isso às crianças. Um dos meus netos, evangélico, me falou abismado: vó, só existe um deus, e como você pode acreditar em muitos?? que uma pedra é deus, que uma cachoeira é deus, quantos deuses para você existem afinal, onde eles vivem? Eu falei assim, mas ele ficou pensativo, deve achar a avó doida: ah, João, nós só pensamos diferente, para você é só um e está no céu e pra mim são tantos quanto o número de pessoas que vivem no planeta. E é só olhar no espelho que cada um descobre onde mora seu deus.
Não há nada mais saudável que o respeito à fé, ou não fé do outro mas dá uma trabalheira ensinar isso às crianças. Um dos meus netos, evangélico, me falou abismado: vó, só existe um deus, e como você pode acreditar em muitos?? que uma pedra é deus, que uma cachoeira é deus, quantos deuses para você existem afinal, onde eles vivem? Eu falei assim, mas ele ficou pensativo, deve achar a avó doida: ah, João, nós só pensamos diferente, para você é só um e está no céu e pra mim são tantos quanto o número de pessoas que vivem no planeta. E é só olhar no espelho que cada um descobre onde mora seu deus.
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